Los alcaldes de algunos municipios del vecino Algarve portugués han tendido un pulso al Gobierno de Lisboa porque no están dispuestos a permitir la puesta en marcha de peaje en la Vía do Infante, prevista para el próximo mes de abril del año ya en curso.
Además de esta autovía, que utilizamos muchos onubenses a lo largo del año, la aplicación de portagen, como se denomina peaje en portugués, también afectará a otras autopistas lusas.
Algunos de los alcaldes contrarios a la polémica medida argumentan su actitud en el temor a que la misma afecte negativamente al turismo.En Jornal do Algarve cuentan la noticia así:
Com a aproximação do fim do prazo para a introdução de portagens na Via do Infante, que está fixado em abril de 2011 mas pode ainda acontecer antes disso, o presidente da câmara de Portimão mostra-se cada vez mais crítico em relação à medida.
“Os 16 presidentes de câmara algarvios queriam falar com o primeiro-ministro ou com o ministro da tutela para conseguirmos, pelo menos, o adiamento da introdução de portagens. Como nenhum membro do Governo se disponibilizou para falar connosco, neste momento, voltou tudo à estaca zero”, explicou ao JA Manuel da Luz.
Face a esta situação de impasse, o autarca refere que “está tudo em aberto em relação às formas de luta que vamos adotar para protestar contra as portagens”.
O presidente da autarquia diz mesmo que “o Algarve vai ser a região mais prejudicada com as portagens” e lamenta que “o Governo (socialista) tenha ido atrás de uma ideia imposta pelo PSD”.
“É o princípio da universalidade que está em causa, pois temos uma situação diferente das restantes regiões, uma vez que somos uma região de turismo. Além disso, uma fatia importante de turistas começa a vir de Espanha e as portagens veem na pior altura”, protestou Manuel da Luz, garantindo que “os autarcas e a população saberão encontrar formas de luta” para fazer recuar o Governo nesta matéria tão delicada para a região.
NC/JA