El Gobierno portugués ha anunciado un incremento de las medidas de seguridad para combatir la oleada de asaltos violentos que se viene registrando en las últimas semanas en el vecino Algarve. En cualquier caso, desde Lisboa se asegura que no es una solución al cien por cien. La región, que recibe cada año 5,5 millones de turistas, entre nacionales y extranjeros, no puede permitirse el lujo de que se extienda la imagen de una zona insegura.
Esta es una de las crónicas digitales al respecto: O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, assegurou hoje que "já foram tomadas medidas que alteram o dispositivo policial" de forma a garantir a segurança no período de Verão. Segundo Miguel Macedo, na próxima semana serão anunciadas todas as "medidas adicionais" a levar a cabo no âmbito destas alterações. "O reforço de meios não resolve tudo, apesar de ter um efeito dissuasor", disse.
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do seminário "Turismo e Segurança –– uma perspectiva integradora", organizado pela PSP/Porto, Miguel Macedo disse que "está em curso neste momento um conjunto de alterações que foram consideradas adequadas e ajustadas aos factos que têm acontecido". O ministro assegurou que "vai haver um reforço substancial" de meios, acrescentando que a avaliação das necessidades já está feita e está a ser concretizada. "Está a acontecer", disse, "é a resposta que podemos dar e que julgamos que é adequada às situações que têm sido noticiadas e que do nosso ponto de vista podem fazer com que as pessoas sintam mais segurança". Miguel Macedo concluiu que estas alterações em curso abrangem quer "a prevenção", quer "a perseguição de criminosos". No seu discurso de abertura do seminário, o ministro salientou ainda a importância da segurança para o turismo. "A segurança é um desafio constante que deve mobilizar toda a sociedade e deve ter o empenho de todas as instituições que a defendem", sublinhou, admitindo olhar com "alguma preocupação para os focos de insegurança que têm emergido em algumas zonas do país". Para o governante, a segurança é "a base essencial da capacidade do país de atrair e criar riqueza económica". Lembrando que Portugal "é hoje um dos principais destinos turísticos a nível mundial e aquele com um crescimento ao nível da Europa mais sustentado", Miguel Macedo afirmou que "falar de turismo é também falar de segurança". Nos últimos tempos a segurança nos locais mais escolhidos para férias, especificamente no Algarve, tem sido notícia devido a casos de assaltos e agressões violentos, e três desses casos resultaram mesmo na morte de três homens. Em Abril um militar escocês foi encontrado inconsciente na zona da Oura, Albufeira, onde passava férias com a namorada. O homem acabou por morrer mas a investigação policial concluiu que o traumatismo que o vitimou foi provocado por uma queda. E em Maio um turista inglês de 50 anos foi agredido também em Albufeira, tendo entrado no Hospital de Faro com vários hematomas e traumatismos na cabeça. Acabou por morrer também. A última vítima de violência no Algarve foi um empregado de bar da Oura que foi encontrado inconsciente também naquela zona turística de Albufeira e transportado para o Hospital de Faro, onde acabou por morrer esta semana. Em Maio o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve. Elidérico Viegas, denunciava, em declarações à Lusa, aquela que considerava ser a incapacidade de resposta dos poderes públicos à escalada de violência na região mais turística do país. "O policiamento de proximidade é a solução comprovadamente mais eficaz para a diminuição de uma criminalidade galopante e de contornos até agora desconhecidos entre nós, com fenómenos novos associados a criminalidade violenta e juvenil, organizada e estruturada em 'gangues'", afirmou. O Algarve recebe por ano cerca de 5,5 milhões de pessoas, entre turistas nacionais e estrangeiros, e precisa de pelo menos "o dobro do efectivo", alertava o empresário algarvio, recordando que também em 2009 foram registados vários assaltos violentos na região, nomeadamente em casas isoladas de turistas.
Esta es una de las crónicas digitales al respecto: O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, assegurou hoje que "já foram tomadas medidas que alteram o dispositivo policial" de forma a garantir a segurança no período de Verão. Segundo Miguel Macedo, na próxima semana serão anunciadas todas as "medidas adicionais" a levar a cabo no âmbito destas alterações. "O reforço de meios não resolve tudo, apesar de ter um efeito dissuasor", disse.
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do seminário "Turismo e Segurança –– uma perspectiva integradora", organizado pela PSP/Porto, Miguel Macedo disse que "está em curso neste momento um conjunto de alterações que foram consideradas adequadas e ajustadas aos factos que têm acontecido". O ministro assegurou que "vai haver um reforço substancial" de meios, acrescentando que a avaliação das necessidades já está feita e está a ser concretizada. "Está a acontecer", disse, "é a resposta que podemos dar e que julgamos que é adequada às situações que têm sido noticiadas e que do nosso ponto de vista podem fazer com que as pessoas sintam mais segurança". Miguel Macedo concluiu que estas alterações em curso abrangem quer "a prevenção", quer "a perseguição de criminosos". No seu discurso de abertura do seminário, o ministro salientou ainda a importância da segurança para o turismo. "A segurança é um desafio constante que deve mobilizar toda a sociedade e deve ter o empenho de todas as instituições que a defendem", sublinhou, admitindo olhar com "alguma preocupação para os focos de insegurança que têm emergido em algumas zonas do país". Para o governante, a segurança é "a base essencial da capacidade do país de atrair e criar riqueza económica". Lembrando que Portugal "é hoje um dos principais destinos turísticos a nível mundial e aquele com um crescimento ao nível da Europa mais sustentado", Miguel Macedo afirmou que "falar de turismo é também falar de segurança". Nos últimos tempos a segurança nos locais mais escolhidos para férias, especificamente no Algarve, tem sido notícia devido a casos de assaltos e agressões violentos, e três desses casos resultaram mesmo na morte de três homens. Em Abril um militar escocês foi encontrado inconsciente na zona da Oura, Albufeira, onde passava férias com a namorada. O homem acabou por morrer mas a investigação policial concluiu que o traumatismo que o vitimou foi provocado por uma queda. E em Maio um turista inglês de 50 anos foi agredido também em Albufeira, tendo entrado no Hospital de Faro com vários hematomas e traumatismos na cabeça. Acabou por morrer também. A última vítima de violência no Algarve foi um empregado de bar da Oura que foi encontrado inconsciente também naquela zona turística de Albufeira e transportado para o Hospital de Faro, onde acabou por morrer esta semana. Em Maio o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve. Elidérico Viegas, denunciava, em declarações à Lusa, aquela que considerava ser a incapacidade de resposta dos poderes públicos à escalada de violência na região mais turística do país. "O policiamento de proximidade é a solução comprovadamente mais eficaz para a diminuição de uma criminalidade galopante e de contornos até agora desconhecidos entre nós, com fenómenos novos associados a criminalidade violenta e juvenil, organizada e estruturada em 'gangues'", afirmou. O Algarve recebe por ano cerca de 5,5 milhões de pessoas, entre turistas nacionais e estrangeiros, e precisa de pelo menos "o dobro do efectivo", alertava o empresário algarvio, recordando que também em 2009 foram registados vários assaltos violentos na região, nomeadamente em casas isoladas de turistas.
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