jueves, 8 de diciembre de 2011

Apenas una decena de manifestantes contra el polémico peaje en el Algarve portugués

Al final, más ruido que nueces. Solo una decena de miembros del movimiento anti-peaje en la Via do Infante (A22) se manifestaron este miércoles en Faro contra dicho gravamen, que comenzará a aplicarse este viernes día 9, ya que hoy jueves la jornada será solo informativa y, por tanto, no habrá que pagar. De todos modos, conviene no olvidar que las primeras salidas de dicha autovía una vez que se abandona el puente internacional sobre el Guadiana de Ayamonte, las de Vila Real de Santo Antonio y Monte Gordo, están exentas, al menos de momento, de dicho peaje.

El canal portugués TVI24 informaba de dicha manifestación de esta forma:

Cerca de uma dezena de elementos do movimento anti-portagens na Via do Infante (A22) participaram esta quarta-feira no protesto simbólico que simulou o enterro do desenvolvimento económico no Algarve, numa das principais entradas de Faro, noticia a Lusa.

Na véspera do início da cobrança de portagens na autoestrada do Algarve, os manifestantes da Comissão de Utentes da Via do Infante e de outros movimentos anti-portagens utilizaram máscaras de políticos nacionais e regionais que consideram ser «os grandes responsáveis» por uma medida que irá «provocar mais desemprego, mais falência e mais crise» na região.

O antigo primeiro-ministro José Sócrates, o Presidente da República, Cavaco Silva, o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, ou os deputados algarvios Miguel Freitas (PS) e Mendes Bota (PSD) e o presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, foram alguns dos políticos caricaturados no protesto.

Os manifestantes realizaram um enterro simbólico com um caixão em forma de mapa do Algarve, enquanto utilizavam as máscaras dos políticos, que João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, disse serem «os grandes responsáveis pelo enterro do Algarve».

«As portagens são um roubo, um esbulho, a que os cidadãos do Algarve estão a ser sujeitos», afirmou Vasconcelos, acrescentando que o resultado será «mais falências de empresas e mais desemprego».

Vasconcelos apelou aos algarvios para que, a partir das 00:00 de quinta-feira, quando se iniciar a cobrança de portagens na A22, «boicotem a Via do Infante e comecem a utilizar a Estrada Nacional 125».

O membro da Comissão de Utentes da Via do Infante considerou que «as pessoas não vão aguentar por muito tempo esta situação» e, «à medida que começarem a haver mais despedimentos, mais falências, os cidadãos vão contestar ainda mais as portagens».

Sobre os números da participação no protesto, João Vasconcelos justificou-os com o pouco tempo que houve desde o anúncio da introdução de portagens para 8 de Dezembro até hoje, que impossibilitou a realização de uma manifestação mais expressiva.

«Mas a luta não vai parar. Temos ainda uma providência cautelar interposto à espera de decisão e vamos realizar outras iniciativas, que anunciaremos em tempo oportuno», afirmou.

A partir das 00:00 de quinta-feira, passam a ter portagens as SCUT A22, que integra a Concessão do Algarve, a A23 (entre o nó com a A1 e o nó Abrantes Este integra a Concessão da EP ? Estradas de Portugal e no restante a Concessão da Beira Interior), a A24 (integrada na Concessão do Interior Norte) e a A25 (que integra a Concessão da Beira Litoral/Beira Alta).

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